Há uma insuportável arrogância por parte da classe política na forma como trata o eleitorado.
Quando Guterres bateu com a porta de S. Bento, usando como pretexto uma derrota do PS nas autárquicas, fê-lo na sequência de crises políticas monumentais dentro do seu governo, a meter conferências de imprensa por parte de alguns dos envolvidos, com ataques pessoais na imprensa etc., etc. O Presidente da República chamou-o a atenção ? Não. Ameaçou demitir o Parlamento ? Não. Demitiu o Governo ? Não. Chegou, inclusive, a manifestar-lhe total solidariedade ( quando Guterres já se encontrava do lado de lá da porta que batera) apelando-lhe que regressasse para dentro, que estava frio lá fora, que ele não tinha a culpa do desaire eleitoral das autárquicas, que tinha que continuar à frente do governo e que tal e coiso etc., e tal . Mas Guterres já partira, de melena ao vento, iniciando a travessia do deserto que, pensa ele, o conduzirá inexorávelmente ao lado de dentro da porta de Belém.
Isto, claro, à conta da congénita falta de memória do eleitorado nacional.
E vai um.
A atitude auto-stalinista de Cavaco Silva ao exigir que fosse retirada a sua imagem do ramalhete de 1ºs Ministros do PSD (próprio cartaz aliás evoca à saciedade a iconografia soviética) frisando bem que se estava a distanciar da vida partidária, revela que a descrição com que avança para Belém é idêntica à que se pode presenciar no desfile da banda dos Bombeiros Voluntários de Sobral de Monte Agraço, seguida de uma largada de toiros.
Para o Schwarzenegger nacional, a congénita falta de memória do eleitorado, fará com que, entre outras coisas, o bloqueio da Ponte, o "não leio jornais", o "nunca me engano e raramente tenho dúvidas" , o mastigar Bolo-Rei de boca aberta aos microfones da comunicação social, enfim as variadíssimas demonstrações de pura arrogância e total falta de respeito pelo país de que era 1º Ministro, sejam sumáriamente esquecidas e que a Presidência da República seja o corolário natural de uma vida académica irrepreensível.
E vão dois.
Há todavia alguém que, ou muito me engano ou será O candidato.
Com uma carreira política sem mácula, que inclui uma passagem pela Assembleia Geral da ONU, descomprometido partidáriamente (tendo inclusive sido escorraçado do partido que fundou), assumindo posições frequentemente polémicas em assuntos tão diferentes como a Regionalização, a Guerra do Iraque e a despenalização do aborto, Diogo Freitas do Amaral é a única personalidade que, tendo conseguido reunir um consenso alargado por parte do eleitorado de esquerda e de direita, se pode apresentar como genuíno candidato à Presidência da República de todos os portugueses em 2006.
E vão três.
Quando Guterres bateu com a porta de S. Bento, usando como pretexto uma derrota do PS nas autárquicas, fê-lo na sequência de crises políticas monumentais dentro do seu governo, a meter conferências de imprensa por parte de alguns dos envolvidos, com ataques pessoais na imprensa etc., etc. O Presidente da República chamou-o a atenção ? Não. Ameaçou demitir o Parlamento ? Não. Demitiu o Governo ? Não. Chegou, inclusive, a manifestar-lhe total solidariedade ( quando Guterres já se encontrava do lado de lá da porta que batera) apelando-lhe que regressasse para dentro, que estava frio lá fora, que ele não tinha a culpa do desaire eleitoral das autárquicas, que tinha que continuar à frente do governo e que tal e coiso etc., e tal . Mas Guterres já partira, de melena ao vento, iniciando a travessia do deserto que, pensa ele, o conduzirá inexorávelmente ao lado de dentro da porta de Belém.
Isto, claro, à conta da congénita falta de memória do eleitorado nacional.
E vai um.
A atitude auto-stalinista de Cavaco Silva ao exigir que fosse retirada a sua imagem do ramalhete de 1ºs Ministros do PSD (próprio cartaz aliás evoca à saciedade a iconografia soviética) frisando bem que se estava a distanciar da vida partidária, revela que a descrição com que avança para Belém é idêntica à que se pode presenciar no desfile da banda dos Bombeiros Voluntários de Sobral de Monte Agraço, seguida de uma largada de toiros.
Para o Schwarzenegger nacional, a congénita falta de memória do eleitorado, fará com que, entre outras coisas, o bloqueio da Ponte, o "não leio jornais", o "nunca me engano e raramente tenho dúvidas" , o mastigar Bolo-Rei de boca aberta aos microfones da comunicação social, enfim as variadíssimas demonstrações de pura arrogância e total falta de respeito pelo país de que era 1º Ministro, sejam sumáriamente esquecidas e que a Presidência da República seja o corolário natural de uma vida académica irrepreensível.
E vão dois.
Há todavia alguém que, ou muito me engano ou será O candidato.
Com uma carreira política sem mácula, que inclui uma passagem pela Assembleia Geral da ONU, descomprometido partidáriamente (tendo inclusive sido escorraçado do partido que fundou), assumindo posições frequentemente polémicas em assuntos tão diferentes como a Regionalização, a Guerra do Iraque e a despenalização do aborto, Diogo Freitas do Amaral é a única personalidade que, tendo conseguido reunir um consenso alargado por parte do eleitorado de esquerda e de direita, se pode apresentar como genuíno candidato à Presidência da República de todos os portugueses em 2006.
E vão três.
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