Segundo Joaquim Vieira, director da Grande Reportagem, «(...) com Soares, já não há moral para criticar Ferreira Torres, Isaltino, Valentim ou Felgueiras (...)».
Num texto intitulado O Polvo (1) inserido na rubrica "Os passos em volta", publicado no Nº 243 da GR de 3/9/2005, Vieira socorre-se do conteúdo do livro Contos Proibidos - Memórias De Um PS Desconhecido da autoria de Rui Mateus e publicado no fim do 2º mandato presidencial de Mário Soares para referir que após ganhar as presidenciais em 1986, Soares e um grupo de amigos políticos fundou um grupo empresarial destinado a usar os fundos remanescentes da campanha, canalizando fundos monetários com o objectivo de financiar a sua re-eleição. Soares terá ainda colocado amigos seus como testas de ferro, não podendo presidir ao grupo por razões óbvias. No exercício das suas funções como presidente da República, terá convocado «...alguns magnatas internacionais tais como Rupert Murdoch, Silvio Berlusconi, Robert Maxwell e Stanley Ho para o visitarem na Presidência da República e se associarem ao grupo a troco de avultadas quantias que pagariam para facilitação dos seus investimentos em Portugal...»
Ainda segundo Vieira, pela relevância do tema, ficará para próximo desenvolvimento.
Presume-se que o Polvo venha a ser o prato forte das presidenciais 2006.
terça-feira, setembro 06, 2005
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