Quase sempre que se põe em causa a república, ou seja, o regime político em vigor em Portugal desde 1910, que se eleva um coro surdo de protestos a meia voz, nada de grande gritaria, como se o simples facto de questionar o regime conduzisse a inéditos esforços intelectuais conducentes a rebuscadíssimos argumentos e contra pontos, cansativos portanto, para os quais as mentes indígenas além de não se encontrarem devidamente treinadas e preparadas, não têm a menor atracção ou vocação; os portugueses habituaram-se a ser republicanos. Ponto. São como os velhos hábitos: temo-los sem saber muito bem porquê mas achamos difícil largá-los.
Isso de questionar o regime é "voltar para trás", a monarquia é "coisa do passado", temos é que andar para a frente e o resto é conversa. Mesmo que o andar para a frente tenha conduzido Portugal a um quase beco sem saída, há que manter inquestionável a natureza do regime.
No entanto, se isto tresanda a antolhos, cuidai-vos que vos tomam por bestas.
Questionar o regime tornou-se impensável. Mesmo com o exemplo flagrante de Espanha, que em 1975 estava em muito piores condições económicas e sociais do que Portugal e que, em trinta anos, recuperou de um atraso carregado de atavismos com uma determinação e fé tais que isso tem indiscutivelmente que nos obrigar a pensar. É que, quer se queira quer não, uma grande diferença separa de facto as duas democracias ibéricas. E essa diferença, é o regime.
A abordagem dos mesmos problemas, sejam eles o combate aos incêndios, a divulgação cultural ou/e a projecção internacional como partes integrantes de uma estratégia concertada de desenvolvimento económico, tem sido feita de modo completamente diferente nos dois países.
E, para cúmulo, há por aí muito republicano bem instalado no poder e descaradamente partidário da passagem para Espanha de importantes, senão vitais, centros de decisão fundamentais para o desenvolvimento do nosso país. Para não falar dos desesperados que sonham com a anexação pura e simples, renunciando em definitivo à independência e soberania nacionais.
Isso de questionar o regime é "voltar para trás", a monarquia é "coisa do passado", temos é que andar para a frente e o resto é conversa. Mesmo que o andar para a frente tenha conduzido Portugal a um quase beco sem saída, há que manter inquestionável a natureza do regime.
No entanto, se isto tresanda a antolhos, cuidai-vos que vos tomam por bestas.
Questionar o regime tornou-se impensável. Mesmo com o exemplo flagrante de Espanha, que em 1975 estava em muito piores condições económicas e sociais do que Portugal e que, em trinta anos, recuperou de um atraso carregado de atavismos com uma determinação e fé tais que isso tem indiscutivelmente que nos obrigar a pensar. É que, quer se queira quer não, uma grande diferença separa de facto as duas democracias ibéricas. E essa diferença, é o regime.
A abordagem dos mesmos problemas, sejam eles o combate aos incêndios, a divulgação cultural ou/e a projecção internacional como partes integrantes de uma estratégia concertada de desenvolvimento económico, tem sido feita de modo completamente diferente nos dois países.
E, para cúmulo, há por aí muito republicano bem instalado no poder e descaradamente partidário da passagem para Espanha de importantes, senão vitais, centros de decisão fundamentais para o desenvolvimento do nosso país. Para não falar dos desesperados que sonham com a anexação pura e simples, renunciando em definitivo à independência e soberania nacionais.
publicado hoje em O Eleito
2 comentários:
A Espanha com o Sapateiro vai pro caralho.....
O "nosso rei" é um bimbo
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