quinta-feira, julho 12, 2007

Comentário ao comentário

Como o blogger insiste em boicotar o meu acesso autenticado às várias caixas de comentários, mesmo no meu próprio blog, não tenho outra solução senão a de criar um post exclusivo para responder ao comentário do Dragão ao meu penúltimo post.
Ainda fui ao tegúrio do mostrengo, estabelecimento altamente recomendável por sinal, mas vi-me obrigado a comentar como um reles anónimo. A resposta foi esta:

Obrigado pela visita e comentário mas...
No mundo dos cavalos que falam, essas nobres criaturas incapazes de mentir, não só as Maxi Puch têm menopausa como os diesel têm carburador!
Cumprimentos,
Afonso Henriques

Já agora, e a talho de foice, também poderia ter sido:

Quer dizer, Vossa flamejante Senhoria, que lá que os cavalos falem e as Maxi Puch derrapem na menopausa, tudo bem , mas os diesel não podem ter carburador ?

Ou então:

Queres ver que afinal o Jaime era daltónico?

Ou ainda:

O gajo da bomba estava era enganado. Quem não percebia nada de mecânica era o Jaime.

E por aí fora, alentejo adiante...



2 comentários:

Anónimo disse...

«Quer dizer, Vossa flamejante Senhoria, que lá que os cavalos falem e as Maxi Puch derrapem na menopausa, tudo bem , mas os diesel não podem ter carburador ?»

Ora aí está, a minha reinação era exactamente essa.
Sobre as Maxi Puch não me pronuncio, visto tratar-se duma figura de estilo. Mas sobre os cavalos e os carburadores diesel há que frisar o seguinte:
Os diesel são criação nossa, dos humanos, e sabemos de ciência limpa que não têm carburador; já os cavalos são criação da Natureza e de Deus (para os que acreditam), pelo que nos transcendem: não sabemos se falam ou não. Sabemos que não percebemos nada do que eles relincham ou resfolegam. Por conseguinte, no momento actual do conhecimento humano, não podemos garantir, de certeza absoluta, que não existem cavalos que falem português, até com sotaque do baixo alentejo. É possível que existam, embora nem eu, nem o Engenheiro Ildefonso Caguinchas, nem nenhuma facínora das nossas relações, tenhamos a subida honra de conhecer nenhum. Disto decorre que, em matéria do português cavalar, não sabemos se é uma limitação do nosso conhecimento ou uma limitação dos nobre solípedes. O que sabemos, e aí não restam dúvidas, é que até é plausível que falem, não pertencendo tal hipótese à categoria dos fenómenos estapafúrdios ou meramente fabulosos. Prova eloquente disso mesmo é o facto de termos o país inteiro, do Algarve ao Minho, mas sobretudo na Capital - desde o Parlamento ao Conselho de Minstros, passando por várias instituições da República, a abarrotar de toda a casta de cavalgaduras inferiores não apenas falantes, mas ufanamente poliglotas.
Em poucas palavras: se os asnos falam, palrando mesmo pelos cotovelos, porque não os cavalos?

Olhe, ainda mais sugestivo: num tempo em que os dragões escrevem e os porcos voam, acha, Vossa Alteza, que me devo admirar por os cavalos falarem?
Candidate-se um desses animais superiores que eu até voto nele.

:O))

Um súbdito de V.M.

Dragão

Anónimo disse...

Errata:
Onde se lê "candidate-se um desses animais superiores", deve ler-se: "candidate-se um desses animais superiores à Presidência".

Dragão

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