sábado, janeiro 22, 2005

Quem escreve o quê


"Porque, perante o desnorte que tomou conta dos sociais-democratas, muitos votantes tradicionais do PSD poderiam ser tentados a votar no PS."

Este parágrafo, extraído da edição de o Expresso de 22 de Janeiro de 2005 e assinado pelo seu Director - Arquitecto, foi a prova real, para a equipa de investigadores da recém criada Unidade de Investigação da Comunicação e Linguagem, de que os textos publicados no Expresso e assinados pelo seu Director são, na realidade, da autoria de Giraldo, um cão rafeiro alentejano sobredotado encontrado à porta de uma tasca numa rua de Serpa.
O carácter óbvio de satisfação fisiológica de que se reveste o acto de votar tal como é manifestamente exposto no referido parágrafo (como se o acto de votar fosse, de algum modo, resultado de uma urgência orgânica de qualquer tipo) , demonstra à saciedade que o autor do mesmo só consegue associar à expressão de uma acção ou seja a um verbo, uma necessidade fisiológica básica e comezinha óbviamente relacionada com actividades básicas do tipo alimentação, dessedentação, sono, defecação ou reprodução.
A suspeita de que o Expresso dispunha da colaboração de canideos sobredotados na elaboração de alguns dos seus artigos de fundo e crónicas de opinião fora já levantada há uma semana quando um conhecido cão de água, também sobredotado e de nome Alqueva, fora considerado, à boca pequena, o verdadeiro autor do novo espaço posto à disposição de João Carlos Espada na última página do Suplemento Actual intitulado Mar Aberto.

1 comentário:

M.B. disse...

Nao desespere, caro fundador, estarei de volta em breve. Entretanto e bom saber que os canideos do nosso pais se encontram tao bem informados sobre a realidade da politica nacional. Ao menos eles pudesse votar...

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