Em Janeiro de 2006, mais uma vez, os portugueses serão chamados às urnas para elegerem o chefe de Estado de Portugal. Desde as primeiras eleições para a Presidência da República, após o pronunciamento militar de 25 de Abril de 1974, que os candidatos eleitos são-no invariavelmente pela segunda vez, cumprindo segundo mandato.
Provavelmente sê-lo-iam de novo se existisse a possibilidade de um terceiro mandato, e por aí fora. E isto porque, na sua essência, os portugueses são profundamente monárquicos. Durante anos, todavia, a propaganda republicana encarregou-se de explicar que isso era mau. Mesmo durante a II República, os tais famosos 48 anos de ditadura foram-no em República.
No entanto, se até agora e após (repito) o pronunciamento militar de 25 de Abril de 1974, um simples presidente de câmara podia ser eleito e re-eleito as vezes que se quisesse, o mesmo nunca foi possível com o mais alto magistrado da nação. Porquê? Porque o regime republicano é, em si mesmo e acima de tudo, profundamente contraditório.
Provavelmente sê-lo-iam de novo se existisse a possibilidade de um terceiro mandato, e por aí fora. E isto porque, na sua essência, os portugueses são profundamente monárquicos. Durante anos, todavia, a propaganda republicana encarregou-se de explicar que isso era mau. Mesmo durante a II República, os tais famosos 48 anos de ditadura foram-no em República.
No entanto, se até agora e após (repito) o pronunciamento militar de 25 de Abril de 1974, um simples presidente de câmara podia ser eleito e re-eleito as vezes que se quisesse, o mesmo nunca foi possível com o mais alto magistrado da nação. Porquê? Porque o regime republicano é, em si mesmo e acima de tudo, profundamente contraditório.
Publicado hoje em O Eleito
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