Contrariamente ao que diz o meu padrinho, mui amigo e irmão de armas, Afonso, penso que a foto merecia um grande comentário. Um comentário sobre a hipocrisia dos dirigentes chineses que acusam os dirigentes religiosos do Tibete de fomentar uma guerrilha independentista que poderá conduzir à guerra civil no território chinês, quando afinal, são essas próprias autoridades chinesas que instigam os seus soldados a se disfarçarem de monges tibetanos no sentido de semear o descrédito e confusão naquele território.
Em meu entender, a foto precisava de facto, de um comentário acutilante a um punhado de dirigentes (ditos comunistas) que querem que a China ombreie com as grandes nações do mundo, e apresente uma imagem de modernidade e de civilização em ano de Jogos Olímpicos, mas que sobrevive com a repressão do seu povo e dos povos que subjuga.
Ao contrário do que afirmam os meus biógrafos, nasci em 1111. A minha simpatia pelo Ideal Templário não foi no entanto suficiente para que na Ordem me filiasse. No entanto insistiram na aposição sobre o meu túmulo de um par de luvas de cota de malha, à boa maneira da homenagem Templária. Como resultado da maldição que acompanha cada Rei Fundador de uma Nação, tenho vindo a acompanhar o desenrolar da história destas gentes, com cujos antepassados tive o orgulho de poder contar, nas pelejas várias em que me aventurei, quer contra a moirama quer contra as desmedidas ambições de meu primo, El Castellaño. Consegui a certa altura que parte do pecúlio a cargo de Jacques de Molay viesse ter a estas paragens,por alturas do meu tetraneto Diniz O Trovador, tendo contribuído de forma decisiva para o empreendimento Descobrimentos. O nome mudou, de Ordem do Templo passou a Ordem de Cristo, mas o objectivo manteve-se. O objectivo, mantém-se. Portugal (ainda) está por cumprir.
2 comentários:
No mínimo intrigante...
Contrariamente ao que diz o meu padrinho, mui amigo e irmão de armas, Afonso, penso que a foto merecia um grande comentário. Um comentário sobre a hipocrisia dos dirigentes chineses que acusam os dirigentes religiosos do Tibete de fomentar uma guerrilha independentista que poderá conduzir à guerra civil no território chinês, quando afinal, são essas próprias autoridades chinesas que instigam os seus soldados a se disfarçarem de monges tibetanos no sentido de semear o descrédito e confusão naquele território.
Em meu entender, a foto precisava de facto, de um comentário acutilante a um punhado de dirigentes (ditos comunistas) que querem que a China ombreie com as grandes nações do mundo, e apresente uma imagem de modernidade e de civilização em ano de Jogos Olímpicos, mas que sobrevive com a repressão do seu povo e dos povos que subjuga.
Gualdim Pais
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