terça-feira, dezembro 16, 2008

Introdução à política - Lição 2

As manobras ou exercícios que se vêm desenrolando nas altíssimas esferas da política nativa, atmosferas portanto, quer pelas bandas do CDS/PP quer pela bandas do Movimento que deu um segundo lugar a Manuel Alegre para a eternidade, são sazonais: acontecem em fase de preparação para o campeonato eleitoral. O objectivo de Portas, se conseguir arrebanhar inscrições no partido e roubar votos ao PSD, depois de uma eleições internas que lhe garantiram uma maioria terceiro-mundista na liderança com mais de 90% de votos, é colocar o seu partido como única alternativa de direita. O PSD, embora seja o único que já não esconde o jogo, alinhando de facto ao lado da maioria Socrática como se viu com a pseudo gazeta dos deputados à AR no passado dia 5, pagará caro nas urnas a estratégia sonsa que adoptou. Ou o desnorte em que mergulhou. O pêcêpê está no seu melhor: zangado e isolado. A esquerda caviar está à toa e procura namorado depois de perder a virgindade com a deserção de Sá Fernandes.
O PS prepara-se pois para disputar um campeonato eleitoral em excelente posição, beneficiando da balbúrdia em que se encontra mergulhada a oposição à esquerda e à direita, mantendo o seu rumo de terceira via, com os trabalhos de casa feitos e uma pipa de massa no horizonte sob a forma de subsídios antecipados. Com a ajuda do Zé Manel, claro.

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